Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a partir dos 60 anos estamos mais propensos a desenvolver algumas doenças cardiovasculares, que precisam ser tratadas a tempo para garantir uma qualidade de vida melhor na terceira idade. Uma dessas doenças é a regurgitação mitral, que se trata de uma disfunção da válvula mitral, localizada no coração; mais especificamente, é a válvula responsável por controlar o fluxo de sangue oxigenado, a fim de que o coração faça o bombeamento correto para os pulmões.
Alterações no bombeamento do sangue rico em oxigênio podem resultar em complicações de saúde, onde o paciente pode apresentar: batimento cardíaco ineficiente, insuficiência cardíaca e AVCs. A falta desse sangue oxigenado no corpo prejudica todo o bom funcionamento, levando o paciente a ter problemas graves e até morte súbita.
Para tratar o problema, o método Mitraclip é uma solução menos invasiva do que o procedimento cirúrgico convencional; entretanto, não é indicado para pessoas com idade avançada. O procedimento Mitraclip utiliza um dispositivo que repara a válvula ao ser implantado no coração por meio de um cateter, inserido na veia da perna e que segue até a região doente. Mesmo sendo menos invasivo, o dispositivo apresenta bons resultados, proporcionando a reparação da válvula mitral e estimulando o coração a bombear o sangue de forma mais eficiente. O paciente sente uma melhora em relação aos sintomas de falta de ar e fadiga excessiva. Busque seu cardiologista ao menor sinal que o corpo apresentar.