Procedimento de desobstrução das vias arteriais ligadas aos rins do paciente, promovendo um fluxo correto da corrente sanguínea e garantindo ao órgão um funcionamento normal. Por meio do cateter, é possível realizar o procedimento de desobstrução de forma menos invasiva do que o método convencional, que seria a cirurgia. Além do cateter, o cardiologista intervencionista também usa próteses endovasculares para reforçar a parede arterial afetada pelas placas de gordura que impedem o sangue de seguir o caminho correto livremente.
Semelhantemente ao procedimento de angioplastia coronária, é necessário aplicar o cateter para guiar um pequeno balão que será inflado na região obstruída pela gordura, abrindo caminho e favorecendo a circulação sanguínea. Uma vez esvaziada, a artéria agora não precisa mais do balão, que será esvaziado e retirado das veias do paciente.
A placa de gordura será esmagada pelo balão, restaurando um fluxo normal que deve ser mantido com hábitos mais saudáveis, para que não haja um acúmulo que obstruirá as vias novamente. As chances de entupimento nesta região tratada são bem menores, mas se o paciente não tiver cuidado com o seu estilo de vida, é possível que outras regiões desenvolvam bloqueios da corrente sanguínea.
A angioplastia da artéria renal é um procedimento que garante ao paciente uma recuperação mais curta e ainda maiores chances de conter a obstrução das artérias renais; isso dá ao paciente uma oportunidade de melhorar o estilo de vida e ter hábitos saudáveis. Para saber se é o momento de buscar um médico e um diagnóstico minucioso, fique atento aos sintomas que o seu corpo apresenta, como: cólica renal, inchaço nas pernas ou no rosto, hipertensão, dores ao urinar ou dor na lombar acompanhada de febre.