A insuficiência da válvula tricúspide é um problema mais comum do que muitos pacientes imaginam e pode estar presente, em um estágio sutil e sem perigo, em aproximadamente 85% da população mundial. Entretanto, a taxa de estágios graves ou moderados é bem menor, atingindo principalmente a população idosa. Os pesquisadores alertam para um maior perigo para as pessoas a partir dos 70 anos.
Essa válvula é a responsável por controlar a entrada do sangue no ventrículo direito do coração; esse fluxo deve ser equilibrado e garantir que as batidas do órgão tenham o ritmo cardíaco ideal para manter as vias arteriais funcionando corretamente. A válvula funciona como um sistema mecânico do corpo, que indica a direção do sangue e o seu fluxo. Quando não funciona adequadamente, afeta a circulação sanguínea, sendo um fator que leva ao desenvolvimento de doenças graves, como a insuficiência da válvula tricúspide.
Usamos o método do cateterismo para substituir essa válvula doente sem que o paciente precise passar por uma cirurgia tradicional, que exija uma abertura no coração. Com o cateter, podemos realizar um procedimento menos invasivo do que a cirurgia, onde são feitas incisões pequenas na perna do paciente para inserir o tubo. Por meio do cateter, levamos as novas válvulas até a estrutura, e assim é feita a substituição sem outros procedimentos complexos. A recuperação é bem mais rápida com essa técnica, além de ter um período de internação curto, permitindo ao paciente a vantagem de retomar a rotina e seguir se recuperando de forma menos complicada.
Essa doença, geralmente, não apresenta sintomas característicos, sendo quase silenciosa, o que a torna perigosa e precisa de maior cuidado. Normalmente, os pacientes descobrem a doença em exames de rotina, mais um motivo para manter em dia as visitas ao especialista. Nos estágios mais graves da doença, o corpo apresenta alguns sinais; fique atento se sentir: cansaço excessivo, falta de ar, falta de apetite, alterações no peso e no volume abdominal, além de inchaço nas pernas.